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Internacional

Itamaraty explica prioridades da Cúpula Brasil-Caribe

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O Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty), faltando poucos dias para a Reunião de Cúpula Brasil-Caribe, antecipou cinco dos pontos centrais que deverão constar do documento a ser apresentado ao final do encontro entre chefes de Estados e de governos, dia 13 de junho, em Brasília.

Secretária para América Latina e Caribe, do Ministério das Relações Exteriores, a embaixadora Gisela Padovan explicou nesta segunda-feira (9), em Brasília, que as reuniões prévias, com representantes dos países participantes, definiram cinco pontos consensuais do documento final: segurança alimentar e nutricional; mudanças climáticas; transição energética; gestão de riscos e conectividade.

Até o momento, estão confirmadas as presenças de oito chefes de Estado (presidentes) e de seis chefes de governos (primeiros-ministros). Também é prevista a participação de vice-presidentes, bem como de autoridades ligadas a organismos internacionais e de países da região.

A diplomata lembrou que a agenda de integração entre os países da América Latina e do Caribe é prioridade para o governo Lula, uma vez que – em termos estratégicos – o presidente brasileiro sempre defende a ideia de que, de forma isolada, nenhum país vai ter condições de resolver seus problemas.

“Precisamos nos aproximar para unir. A representatividade [dos países da região] no mundo depende de solidez na base regional e da coordenação de posições”, argumentou a diplomata.

Segurança Alimentar

Durante a entrevista de hoje no Palácio do Itamaraty (foto), Gisela Padovan abordou, em termos gerais, como os cinco temas prioritários serão abordados no documento final.

A expectativa é de que, com a aproximação entre as nações, sejam obtidos avanços inclusive do ponto de vista comercial, uma vez que se trata de um mercado de 40 milhões de pessoas espalhadas por pequenos países.

Com relação ao tema segurança alimentar e nutricional, Gisela disse que – durante as reuniões prévias – foi abordado o fato de que o Brasil, com uma população pouco acima de 200 milhões de pessoas, tem condições de produzir alimentos para cerca de 1,6 bilhão de pessoas.

“Ouvimos deles, que compram muita comida brasileira, que, por falta de rotas [comerciais portuárias], essa comida vai primeiro para os Estados Unidos [antes de chegar no destino final]. Até para fazer turismo é necessário ir, antes, a Miami”, ressaltou ao lembrar que os cinco temas prioritários podem conversar entre si.

Para a diplomata, o Brasil tem muito a colaborar com outras nações por meio de cooperações envolvendo a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Clima, energia e riscos

Sobre o tema mudanças climáticas, Gisela antecipou que a ideia é apresentar um posicionamento uníssono entre os países da região, inclusive levando em conta os efeitos da subida do nível do mar para nações e ilhas situadas no Caribe.

“A transição energética está correlacionada também às mudanças climáticas”, lembrou a secretária ao associar os dois temas também à questão da gestão de riscos de desastres.

Durante os encontros prévios foi observado que há seis mecanismos voltados ao tema gestão de riscos de desastres. “A ideia agora é articular esses seis mecanismos para intercâmbio de informações”, sinalizou.

Conectividade

O quinto tema (conectividade) abrange não só questões de infraestrutura, visando acesso a portos por terra e mar, como, também, ampliar as conexões aéreas, aumentando o número de voos entre os países da região, favorecendo, inclusive, setores como o do turismo.

“Nesse ponto, damos atenção em particular para a chamada Rota 1 de integração, que prevê a ligação [via terrestre] entre Roraima e George Town, capital da Guiana”, disse a secretária ao explicar que essa conexão facilitará o acesso ao Porto de George Town “para vendermos ao Caribe, sem passar pelos Estados Unidos”. Em um segundo momento, é esperada também uma ligação similar via Suriname.

Haiti

Segundo a diplomata, um outro tema relevante, especialmente para os países caribenhos, é a “situação dramática em vários aspectos pela qual passa o Haiti”.

Ela disse que o Brasil tem prestado auxílios em áreas como segurança e construção civil, passando muito de sua expertise nesses setores. Acentuou que profissionais de segurança do Haiti estão sendo treinados por meio de parcerias com a Polícia Federal brasileira.

“Teremos uma reunião técnica da cúpula para encontrarmos maneiras de ajudar esse país tão importante para a região”, finalizou a embaixadora.



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Trump parabeniza Lula e diz que negociações com Brasil prosseguem

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (27) que teve uma ‘boa reunião’ com o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, na cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia. Ele descreveu Lula como “um sujeito muito vigoroso” e afirmou que negociações prosseguem. 

“Tivemos uma boa reunião. Vamos ver o que acontece. Não sei se algo vai acontecer, mas vamos ver. Eles gostariam de fechar um acordo. Vamos ver. No momento, eles estão pagando, acho, uma tarifa de 50%. Mas tivemos uma ótima reunião”, disse.

Trump ainda parabenizou Lula, que faz aniversário nesta segunda-feira. “E feliz aniversário. Quero desejar feliz aniversário ao presidente, ok? Hoje é o aniversário dele, você sabia disso? Ele é um sujeito muito vigoroso, na verdade, e fiquei muito impressionado. Mas hoje é o aniversário dele, então feliz aniversário, certo? Você poderia avisá-lo, por favor?”

Na noite desta segunda-feira, noite na Malásia, Lula conversou rapidamente com jornalistas na saída do hotel e afirmou que ele e o presidente dos Estados Unidos têm canal aberto para um diálogo direto, caso seja necessário.

“Estabelecemos uma regra de negociação que toda vez que tiver uma dificuldade eu vou conversar pessoalmente com ele. Ele tem o meu telefone e eu tenho o telefone dele”, disse. Ao final da conversa, o presidente brasileiro agradeceu rapidamente as felicitações de Trump pelo aniversário. “Eu vi a mensagem. Eu agradeço”.

Horas antes, em coletiva de imprensa, Lula já havia mostrado otimismo em uma suspensão das tarifas impostas pelos EUA. Ele disse que teve uma “boa impressão” de que os dois países chegarão a uma solução nas questões comerciais.

“Estou convencido de que, em poucos dias, teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil para que a vida siga boa e alegre do jeito que dizia o Gonzaguinha na sua música”.

* com informações da agência Reuters



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

“Ele tem meu telefone e eu tenho o dele”, diz Lula sobre Trump

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (27) que ele e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, trocaram telefones, caso surjam dificuldades nas negociações entre os dois países.

“Estabelecemos uma regra de negociação que toda vez que tiver uma dificuldade eu vou conversar pessoalmente com ele. Ele tem o meu telefone e eu tenho o telefone dele”, afirmou Lula em uma breve conversa com a imprensa, na saída do hotel em Kuala Lumpur, na Malásia. 

A declaração do presidente brasileira foi em resposta à fala de Donald Trump, após deixar a Malásia. Segundo a agência de notícias Reuters, Trump disse que teve uma “boa reunião” com Lula, a quem descreveu como “um cara bastante enérgico”, mas não assegurou um acordo com o Brasil.

 “Não sei se algo vai acontecer, mas veremos”, disse Trump a repórteres que o acompanharam no avião presidencial. Segundo Lula, essa incerteza é “óbvia”. “Não era possível que em uma única conversa a gente pudesse resolver os problemas”, disse o presidente brasileiro. 

Lula afirmou também que as equipes de ambos os países continuarão negociando o fim da sobretaxação a produtos brasileiros e a suspensão de punições aplicadas pelo governo americano contra alguns ministros do Supremo Tribunal Federal e contra o ministro da Saúde, Alexandre Padilha e seus familiares. 

“Minha equipe é de alto nível. Tem o Alckmin, o Haddad e o Mauro Vieira. (…) Eu entreguei um documento com o que foi dito na nossa conversa, portanto não foram apenas palavras. Ele tem um documento sabendo o que o Brasil quer”, declarou o presidente brasileiro.

Lula cumpre nesta segunda-feira (27) o seu quinto dia de agendas no Sudeste Asiático. Em Kuala Lumpur, capital da Malásia, ele participou da abertura da 20ª Cúpula da Ásia do Leste e foi recebido em um jantar de gala, oferecido pelo presidente da Malásia Anwar Ibrahim e pela primeira-dama Wan Azizah Wan Ismail.  

Desde quinta-feira passada, o presidente realizou visita oficial à Indonésia, e participou da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), em Kuala Lumpur. O encontro com Trump foi realizado durante a programação da Cúpula.

 



Fonte: Agência Brasil

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Lula participa de Cúpula da Ásia do Leste

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre, nesta segunda-feira (27), o seu quinto dia de agenda no Sudeste Asiático. Em Kuala Lumpur, capital da Malásia, ele participa da abertura da 20ª Cúpula da Ásia do Leste. Em seguida, será recebido em um jantar de gala, oferecido pelo presidente da Malásia, Anwar Ibrahim, e pela primeira-dama, Wan Azizah Wan Ismail.  

Lula está em viagem pelo Sudeste Asiático desde quinta-feira passada (23). Ele realizou visita oficial à Indonésia, onde tratou principalmente da cooperação econômica entre o Brasil e o país asiático. No dia 24, embarcou para Kuala Lumpur, na Malásia, onde participou da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e do Fórum Bilateral Brasil-Malásia e cumpriu uma série de encontros bilaterais. 

Tarifas

Uma dessas reuniões foi com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No encontro, os dois líderes debateram as tarifas impostas a produtos brasileiros, a situação da Venezuela e a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – COP 30, a ser realizada em Belém, em novembro deste ano.

Em entrevista após a reunião, Lula disse que está otimista em relação à suspensão do tarifaço imposto pelos Estados Unidos e que, em poucos dias, os países deverão chegar a um acordo.

 



Fonte: Agência Brasil

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