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Internacional

Líderes europeus se juntarão a Zelenskiy em encontro com Trump

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 Líderes europeus, incluindo os da Alemanha, França e do Reino Unido, se juntarão ao presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, em seu encontro com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, em Washington, disseram neste domingo (17), buscando reforçar sua posição enquanto Trump pressiona por um acordo de paz.

Trump está tentando convencer Zelenskiy a concordar com um acordo depois que ele se encontrou com o presidente russo, Vladimir Putin, no Alasca. Neste domingo, prometeu “grande progresso em relação à Rússia” em publicação nas redes sociais, sem especificar o que poderia ser.

O secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, disse que Trump tinha visto o suficiente para justificar a reunião com Zelenskiy e os europeus na segunda-feira (18), mas acrescentou que tanto a Rússia quanto a Ucrânia precisarão fazer concessões.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, o presidente francês, Emmanuel Macron, e o premiê britânico, Keir Starmer, estavam organizando uma reunião neste domingo para reforçar a posição de Zelenskiy, esperando obter garantias de segurança robustas para a Ucrânia, que incluiriam um papel dos EUA.

De acordo com fontes, os líderes dos EUA e da Rússia discutiram, em sua cúpula na sexta-feira, propostas para que a Rússia renuncie a territórios ocupados na Ucrânia em troca de Kiev ceder uma faixa de terra fortificada no leste e congelar as linhas de frente em outros lugares.

Pelo seu valor nominal, algumas das exigências de Putin seriam extremamente difíceis de serem aceitas pela Ucrânia, preparando o terreno para discussões tensas sobre o fim da guerra mais mortal da Europa em 80 anos, que já se arrasta por três anos e meio e matou ou feriu mais de 1 milhão de pessoas.

Os aliados europeus estão ansiosos para ajudar Zelenskiy a evitar uma repetição da última reunião no Salão Oval, em fevereiro. O encontro foi desastroso, com Trump e o vice-presidente JD Vance dando uma bronca pública no líder ucraniano, acusando-o de ser ingrato e desrespeitoso.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também viajará para Washington, assim como o presidente da Finlândia, Alexander Stubb, cujo acesso a Trump incluiu partidas de golfe neste ano, e a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, que é admiradora de muitas das políticas de Trump.

“É importante que Washington esteja conosco”, disse Zelenskiy ao lado de Von der Leyen em uma visita a Bruxelas, afirmando que as atuais linhas de frente da guerra devem ser a base para as negociações de paz. “Putin não quer parar a matança, mas deve fazê-lo”.

Von der Leyen afirmou que os aliados da Ucrânia querem garantias de segurança robustas, sem limites para as Forças Armadas ucranianas e um assento na mesa para Kiev discutir seu território.

As potências europeias querem ajudar a organizar uma reunião trilateral entre Trump, Putin e Zelenskiy para garantir que a Ucrânia tenha um lugar à mesa para moldar seu futuro.

Em entrevista à CBS, Rubio disse que tanto a Ucrânia quanto a Rússia terão que fazer concessões para chegar a um acordo de paz e que as garantias de segurança para a Ucrânia serão discutidas nesta segunda-feira. 

“Não estou dizendo que estamos à beira de um acordo de paz, mas estou dizendo que vimos movimento, suficiente para justificar uma reunião com Zelenskiy e os europeus, suficiente para dedicarmos ainda mais tempo a isso”, disse Rubio.

Ele acrescentou, no entanto, que os EUA podem não ser capazes de criar um cenário para acabar com a guerra.

Por sua vez, Putin informou a seu aliado próximo, o presidente da Bielorrússia, Alexander Lukashenko, sobre as negociações no Alasca, e também conversou com o presidente do Cazaquistão, Kassym-Jomart Tokayev.

Trump disse, na sexta-feira, que a Ucrânia deveria fazer um acordo para acabar com a guerra porque “a Rússia é uma potência muito grande, e ela não é”.

Após a cúpula no Alasca, Trump telefonou para Zelenskiy e lhe disse que o chefe do Kremlin havia oferecido congelar a maioria das linhas de frente se a Ucrânia cedesse Donetsk, a região industrial que é um dos principais alvos de Moscou, disse uma fonte familiarizada com o assunto.

Zelenskiy rejeitou a exigência. A Rússia já controla 20% da Ucrânia, incluindo cerca de 75% da província de Donetsk, onde entrou pela primeira vez em 2014.

Trump também disse que concorda com Putin que um acordo de paz deve ser buscado sem o cessar-fogo prévio exigido pela Ucrânia e seus aliados europeus. Isso foi uma inversão de sua posição antes da cúpula, quando disse que não ficaria satisfeito a menos que um cessar-fogo fosse acordado.

*É proibida a reprodução deste conteúdo.



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Lula participa de Cúpula da Ásia do Leste

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumpre, nesta segunda-feira (27), o seu quinto dia de agenda no Sudeste Asiático. Em Kuala Lumpur, capital da Malásia, ele participa da abertura da 20ª Cúpula da Ásia do Leste. Em seguida, será recebido em um jantar de gala, oferecido pelo presidente da Malásia, Anwar Ibrahim, e pela primeira-dama, Wan Azizah Wan Ismail.  

Lula está em viagem pelo Sudeste Asiático desde quinta-feira passada (23). Ele realizou visita oficial à Indonésia, onde tratou principalmente da cooperação econômica entre o Brasil e o país asiático. No dia 24, embarcou para Kuala Lumpur, na Malásia, onde participou da 47ª Cúpula da Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) e do Fórum Bilateral Brasil-Malásia e cumpriu uma série de encontros bilaterais. 

Tarifas

Uma dessas reuniões foi com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. No encontro, os dois líderes debateram as tarifas impostas a produtos brasileiros, a situação da Venezuela e a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas – COP 30, a ser realizada em Belém, em novembro deste ano.

Em entrevista após a reunião, Lula disse que está otimista em relação à suspensão do tarifaço imposto pelos Estados Unidos e que, em poucos dias, os países deverão chegar a um acordo.

 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Lula: Em poucos dias teremos uma solução definitiva entre EUA e Brasil

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou na madrugada desta segunda-feira (27) estar “convencido” de que em poucos dias haverá um acordo definitivo entre Estados Unidos e Brasil sobre o tema da taxação

“Estou convencido de que, em poucos dias, teremos uma solução definitiva entre Estados Unidos e Brasil para que a vida siga boa e alegre do jeito que dizia o Gonzaguinha na sua música”, afirmou o presidente em coletiva de imprensa em Kuala Lumpur, na Malásia.

O presidente disse estar muito otimista com a reunião ocorrida com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e afirmou ter entregado um documento com temas que pretende abordar nas negociações.

“Eu estou muito otimista com a reunião de ontem e acho que nós vamos encontrar uma solução para o tarifaço. Não estou reivindicando nada que não seja justo para o Brasil e tenho, do meu lado, a verdade mais verdadeira do mundo: os Estados Unidos não têm déficit com o Brasil”, destacou.

Perguntado por jornalista estrangeiro se Trump fez alguma promessa ao Brasil, Lula brincou dizendo que não é santo para receber promessas. “Pra mim, o que ele tem que fazer é compromisso. E o compromisso que ele fez é que ele pretende fazer um acordo de muita boa qualidade com o Brasil.” 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Argentinos vão às urnas para renovar Câmara e Senado

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Os argentinos já estão nas ruas neste domingo (26) para votar nas eleições legislativas que irão renovar 127 vagas da Câmara dos Deputados e 24 do Senado. Os centros eleitorais estão abertos desde as 8h à espera de 35 milhões de eleitores. A votação se encerrará às 18h (horário local), em todas as províncias.  

O novo processo eleitoral determinará a composição do Congresso para os dois últimos anos de mandato do presidente Javier Milei. Internamente, o pleito é visto como um referendo que irá avaliar o impacto das profundas políticas de austeridade do presidente argentino. 

Renovação 

Metade da Câmara dos Deputados da Argentina, ou seja, 127 cadeiras, bem como um terço do Senado, ou seja, 24 cadeiras, estão em disputa. A corrida mais relevante se dará na província de Buenos Aires, onde um grande número de vagas é disputado.

A previsão no país é que os primeiros resultados sejam divulgados às 23h.  

*Com informações da Agência Reuters e TeleSur 



Fonte: Agência Brasil

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