Após fratura no nariz, Mbappé voltou a jogar pela França nesta terça-feira (25) e marcou o primeiro gol de um atleta francês na atual edição da Eurocopa; do outro lado, estava a Polônia, que definiu o empate por 1 a 1
FABIO FERRARI/DIA ESPORTIVO/ESTADÃO CONTEÚDO O atacante Kylian Mbappe, da França, comemora após marcar seu gol durante a partida contra a Polônia, válida pelo Grupo D da Eurocopa
Poupado da partida contra a Holanda por causa da fratura que sofreu no nariz, Mbappé voltou a jogar pela França nesta terça-feira (25) e marcou o primeiro gol de um atleta francês na atual edição da Eurocopa – até então, o único gol marcado a favor da seleção comandada por Didier Deschamps havia sido contra. A bola na rede, contudo, não foi suficiente para trazer a vitória. Do outro lado, estava a Polônia, que definiu o empate por 1 a 1 ao converter um pênalti em segunda tentativa, após o goleiro Maignan se adiantar para defender a primeira, em partida disputada em Dortmund, na Alemanha. A França entrou em campo classificada e buscava a liderança do Grupo D, mas terminou na segunda colocação, com cinco pontos, enquanto a Polônia foi eliminada. A primeira posição da chave ficou com a Áustria, que chegou aos seis pontos ao fazer 3 a 2 em grande jogo com a Holanda, dona de quatro pontos e também classificada por estar garantida como um dos melhores terceiros colocados.
Ao terminar em segundo lugar, a seleção francesa caiu no mesmo lado do chaveamento que outros gigantes europeus. Se passar das oitavas de final, pode cruzar o caminho de Alemanha, Espanha (na eventual semifinal) e Portugal (quartas de final). A volta de Mbappé foi celebrada nas arquibancadas do estádio Signal Iduna Park por muitos torcedores que decidiram homenageá-lo. Ao observar a torcida, era fácil encontrar pessoas vestidas com máscaras semelhantes a que o atacante vem utilizando por causa da lesão no rosto. Em campo, o jogador mascarado fez ótima parceria com Barcola pelo lado esquerdo e teve oportunidades de abrir o placar, mas não conseguiu colocar na rede.
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Dessa forma, ao fim do primeiro tempo, manteve-se o jejum de gols dos jogadores franceses, uma vez que o gol da vitória sobre a Áustria foi contra e o duelo com a Holanda terminou empatado sem gols. Já a Polônia, que marcou nas duas partidas anteriores e acabou derrotada em ambas, teve baixa produção ofensiva. Levou perigo apenas nos raros momentos em que conseguiu efetuar a conexão com Lewandowski.
O centroavante polonês conseguiu balançar a rede da mesma forma que Mbappé, cobrando pênalti, mas só no segundo tempo e depois de duas tentativas. Na primeira, ele parou em defesa de Maignan, mas o árbitro entendeu que o goleiro se adiantou e mandou voltar Lewandowski bateu de novo e empatou.
ÁUSTRIA SE CLASSIFICA EM JOGOS DE MUITOS GOLS
No estádio Olímpico de Berlim, a rede balançou cedo no embate entre Holanda e Áustria, com um gol contra marcado pelo holandês Malen. A sequência do primeiro tempo foi de poucas chances e muitas faltas. A melhor chance que os holandeses tiveram de buscar o empate foi pouco antes do intervalo, quando Depay acertou uma finalização na trave. A Áustria, por sua vez, foi melhor e criou oportunidades, mas não conseguiu ampliar. Logo no primeiro minuto do segundo tempo, o cenário mudou porque a Gakpo fez o gol de empate da Holanda. A partir deste momento, o jogo ficou muito movimentado.
Os austríacos não perderam a vivacidade, voltando à frente com gol de cabeça de Schmid, e os holandeses igualaram a intensidade, empatando de novo, com Depay. O jogo chegou aos 15 minutos finais com a igualdade no placar. Como tinha necessidade mais urgente de conseguir o resultado positivo que os adversários, a Áustria se esforçou mais para mudar o placar e marcou o terceiro aos 35 minutos, quando Sabitzer recebeu dentro da área e superou o goleiro Verbruggen.
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte