Na ocasião, o presidente brasileiro mencionou a proposta de “tributação internacional justa e progressiva” como uma bandeira do país no G20, no contexto de “combate às desigualdades”
Ricardo Stuckert/PR Lula defendeu ainda que quer ‘uma IA que tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística
O presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, voltou a defender a taxação de “super-ricos”, durante discurso na Cúpula do G7, na Itália, nesta sexta-feira (14). Lula afirmou que “já passou da hora dos super-ricos pagarem sua justa contribuição em impostos”. Na ocasião, o presidente brasileiro mencionou a proposta de “tributação internacional justa e progressiva” como uma bandeira do Brasil no G20, no contexto de “combate às desigualdades”. “Essa concentração excessiva de poder e renda representa um risco à democracia”, disse Lula. O presidente do Brasil acrescentou que muitos países em desenvolvimento já formularam políticas eficazes para erradicar a fome e a pobreza” e mencionou como objetivo do Brasil no G20 “mobilizar recursos para ampliá-las e adaptá-las a outras realidades”.
Lula também afirmou ser “fundamental” o apoio dos chefes de Estado à “Aliança Global contra a Fome e a Pobreza”, que será lançada na Cúpula do G20 no Rio de Janeiro. Durante o discurso, Lula disse que “conduzir uma revolução digital inclusiva e enfrentar a mudança do clima são dilemas existenciais do nosso tempo”. O presidente relembrou uma reunião da Cúpula de L’Áquila em 2009 e afirmou que, na ocasião, havia “uma crise financeira global que expôs os equívocos do neoliberalismo”. Atualmente, destacou ele, “o Brasil preside o G20 num contexto de múltiplos e novos desafios”.
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O presidente Lula da Silva defendeu, ainda, a criação de uma “governança internacional e intergovernamental” para tratar da inteligência artificial durante as declarações na Cúpula do G7. Segundo texto divulgado pelo Palácio do Planalto, Lula afirmou que, na área digital, “vivenciamos concentração sem precedentes nas mãos de um pequeno número de pessoas e de empresas, sediadas em um número ainda menor de países”. Em seguida, mencionou a inteligência artificial como algo que “acentua esse cenário de oportunidades, riscos e assimetrias”. Lula pregou que a inteligência artificial tenha “benefícios compartilhados por todos” e que seja “segura, transparente e emancipadora”. Também defendeu uma tecnologia “que respeite os direitos humanos, proteja dados pessoais e promova a integridade da informação” e “que potencialize as capacidades dos Estados de adotarem políticas públicas para o meio ambiente e que contribua para a transição energética”.
Lula defendeu ainda que quer “uma IA que tenha a cara do Sul Global, que fortaleça a diversidade cultural e linguística e que desenvolva a economia digital de nossos países”. “E, sobretudo”, acrescentou Lula, “uma IA como ferramenta para a paz, não para a guerra”. Na sequência, Lula disse: “Necessitamos de uma governança internacional e intergovernamental da inteligência artificial, em que todos os Estados tenham assento.”
A reunião teve início na manhã desta sexta com a presença do Papa Francisco e representantes de algumas das maiores economias do mundo: Alemanha, Canadá, Estado Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido. Lula também mencionou o conflito de Israel com o Hamas e a questão ucraniana como exemplos de “violação cotidiana do direito humanitário” e propôs uma conferência internacional para “viabilizar a paz”.
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
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Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
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Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.