Líder israelense afirmou não cessar a ofensiva militar ‘até que o grupo terrorista islâmico seja desmantelado’ e ‘não retirar suas tropas do estratégico Corredor Filadélfia’, que percorre toda a fronteira entre Gaza e Egito
EFE/EPA/ABIR SULTAN / POOL Embora Washington estime que um acordo possa ser alcançado já na próxima semana, Netanyahu teria dito a seus ministros que “as chances não são altas”, de acordo com a rádio pública “Kan”
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, insistiu nesta segunda-feira (19) com o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, que permanecerá “firme” nas negociações de cessar-fogo com o grupo terrorista islâmico Hamas para não comprometer as “necessidades de segurança de Israel“. Netanyahu conversou por cerca de três horas com Blinken em Jerusalém, em uma reunião que “foi positiva e conduzida com bom espírito”, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro. O líder israelense “reiterou o compromisso de Israel com a mais recente proposta dos Estados Unidos (para um acordo de cessar-fogo) sobre a libertação dos reféns, que leva em conta as necessidades de segurança de Israel, sobre as quais ele se mantém firme”, acrescentou a declaração, sem entrar em detalhes.
Blinken chegou a Israel no domingo (18) para uma nona visita desde o início da guerra em 7 de outubro, com o objetivo de pressionar por um acordo de cessar-fogo que inclua a libertação dos 111 reféns israelenses mantidos pelo Hamas em Gaza (pelo menos 39 dos quais foram mortos), bem como um grande fluxo de ajuda humanitária para o enclave devastado. Netanyahu — a quem muitos em seu próprio país acusam de prejudicar as negociações com novas exigências e de colocar seus interesses políticos em primeiro lugar — deixou claro no domingo que Israel está “negociando, não cedendo” ao Hamas.
Siga o canal da Jovem Pan News e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
O líder israelense pediu aos países mediadores — EUA, Catar e Egito — que pressionem o Hamas, e não Israel, e reiterou sua firmeza em dois pontos centrais: não cessar a ofensiva militar até que o grupo islâmico seja desmantelado e não retirar suas tropas do estratégico Corredor Filadélfia, que percorre toda a fronteira entre Gaza e Egito. A equipe de negociação de Israel se reuniu no fim de semana com mediadores em Doha, uma reunião à qual o Hamas não compareceu, exigindo que, em vez de novas negociações, fosse implementado o que já havia sido acordado nos meses anteriores com base em uma proposta do presidente dos EUA, Joe Biden.
A “nova proposta” que surgiu da reunião de Doha “responde às condições impostas por Netanyahu e é consistente com elas”, disse o Hamas no domingo, rejeitando o que foi acordado no Catar. O grupo islâmico critica o fato de que a nova proposta não inclui um cessar-fogo definitivo ou a retirada total das tropas israelenses da Faixa de Gaza, e que concorda com a “insistência” de Netanyahu de que o Exército israelense continue a controlar a passagem de Netzarim (que liga o norte e o sul da Faixa), a passagem de fronteira na cidade de Rafah em Gaza (com o Egito) e o Corredor Filadélfia. O Hamas afirma ter aceitado as propostas do presidente Biden em 2 de julho, enquanto Israel afirma ter feito o mesmo sem acrescentar novas exigências, mas sim “esclarecimentos”.
Embora Washington estime que um acordo possa ser alcançado já na próxima semana, Netanyahu teria dito a seus ministros que “as chances não são altas”, de acordo com a rádio pública “Kan”. A guerra estourou em 7 de outubro do ano passado, após um ataque do Hamas a Israel que deixou cerca de 1.2 mil pessoas mortas e 251 sequestradas. Desde então, as forças israelenses têm atacado a Faixa de Gaza por ar, terra e mar, e já deixaram mais de 40.000 mortos, 92.000 feridos, 10.000 desaparecidos sob os escombros e 1,9 milhão de pessoas deslocadas, que sobrevivem a uma crise humanitária sem precedentes.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Aqui, você pode assistir à narração do jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro
Grêmio e Flamengo e se enfrentam neste domingo (22), em jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. A Jovem Pan apresenta todas as emoções do duelo ao vivo, às 18h30 (de Brasília). Além de transmitir a partida em AM 620 e FM 100,9, a JP traz a narração de Fausto Favara, comentários de Fabio Piperno e reportagem de Guilherme Silva.
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por outras duas ginastas do Flamengo: Gabriela Vieira e Isabel Ramos
Reprodução/Instagram/@rebecaandrade Rebeca Andrade volta a competir depois das Olimpíadas de Paris
A ginasta Rebeca Andrade, multicampeã olímpica, brilhou mais uma vez ao conquistar a medalha de ouro nas barras assimétricas durante o Campeonato Brasileiro de Ginástica Artística. Com uma impressionante nota de 14,500, ela se destacou na competição, onde o pódio foi completado por Gabriela Vieira, do Flamengo, que ficou em segundo lugar com 13,100, e Isabel Ramos, também do Flamengo, que garantiu o terceiro lugar com 13,000. Defendendo seu título nas barras assimétricas, Rebeca expressou sua satisfação em ser uma inspiração para as crianças. Ela revelou que optou por simplificar sua série, focando apenas na final das barras assimétricas.
Siga o canal da Jovem Pan Esportes e receba as principais notícias no seu WhatsApp!
Rebeca decidiu não participar das competições de solo e trave, além de não ter se classificado para a final do salto. Além de seu desempenho individual, Rebeca Andrade teve um papel fundamental na conquista do ouro pelo Flamengo na disputa por equipes. O time do Cegin ficou com a medalha de prata, enquanto o Pinheiros garantiu o terceiro lugar na competição. A vitória coletiva reforça a força do Flamengo no cenário da ginástica artística nacional.
Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida;
EFE/EPA/SERGEY KOZLOV Equipes de resgate ucranianas evacuam a população local do local do bombardeio noturno em um prédio residencial de vários andares em Kharkiv
A cidade de Kharkiv, na Ucrânia, foi alvo de um bombardeio russo na noite de sábado (21) que resultou em pelo menos 21 pessoas feridas. O ataque ocorreu no distrito de Shevchenkivski, que é a segunda maior cidade do país. Entre os feridos, uma criança de apenas oito anos foi atingida. Desde fevereiro de 2022, Kharkiv tem enfrentado uma série de ataques frequentes por parte das forças russas. Este bombardeio foi o segundo em sequência contra Kharkiv, já que na sexta-feira, 20 de setembro, um ataque anterior deixou 15 feridos, incluindo crianças. As autoridades ucranianas relataram que em ambos os incidentes foram utilizadas bombas planadoras do tipo KAB, evidenciando a continuidade da ofensiva russa na região.
Além dos ataques em Kharkiv, a Rússia também lançou uma ofensiva mais ampla, utilizando 80 drones Shahed e dois mísseis contra alvos na Ucrânia. A defesa aérea do país conseguiu interceptar 71 desses drones, minimizando os danos. No entanto, a situação continua crítica, com civis sendo afetados em várias localidades. Em Nikopol, dois civis perderam a vida devido a ataques de drones, enquanto em Kherson, outro ataque resultou em ferimentos em dois civis. Os bombardeios também causaram danos significativos à infraestrutura energética em cidades como Poltava e Shostka, aumentando as preocupações sobre a segurança e a estabilidade na região.