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Nova era para a governança corporativa: a evolução da responsabilidade do conselho de administração

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Os conselheiros de empresas enfrentam um ambiente regulatório cada vez mais desafiador, exigindo uma atuação vigilante e proativa; adaptar-se às demandas protege a empresa contra riscos legais e reputacionais

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A presença de um conselho de administração comprometido com programas de compliance é essencial para garantir a conformidade com leis

Nos últimos anos, o cenário regulatório brasileiro passou por transformações significativas que impactaram diretamente a atuação dos conselheiros de empresas. Além das tradicionais responsabilidades de governança e orientação estratégica, surgiram novos desafios que exigem adaptação constante e maior vigilância dos conselhos de administração. As exigências legais e regulatórias aumentam a complexidade do papel dos conselheiros, influenciando diretamente a governança corporativa, a atração de investimentos e a imagem da empresa. A conformidade com as novas legislações e a adoção de práticas robustas de governança são essenciais para a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo, tornando os conselheiros fundamentais na navegação desse ambiente complexo como agentes essenciais capazes de assegurar a conformidade e a ética dentro das organizações.

  • A Importância de um Conselho de Administração Atento aos Programas de Compliance e Investigação Interna

A presença de um conselho de administração comprometido com programas de compliance é essencial para garantir a conformidade com leis e regulamentos, além de promover uma cultura ética na organização. Os conselheiros são cruciais na aprovação e supervisão de políticas anticorrupção, códigos de conduta e mecanismos de denúncia, assegurando a eficácia e abrangência dessas práticas. É vital que o “Compliance Officer” tenha independência para operar, reportando-se diretamente ao conselho ou a um comitê de auditoria, garantindo a credibilidade e a imparcialidade nas investigações e ações corretivas.

Os programas de investigação interna são fundamentais para identificar e mitigar riscos. Os conselheiros devem garantir protocolos claros e bem divulgados para conduzir investigações, mantendo a imparcialidade e a confidencialidade. A criação de comitês independentes reforça essa imparcialidade. Um conselho de administração que valoriza a conformidade e a ética promove a denúncia de práticas inadequadas e assegura a implementação de ações corretivas baseadas nas investigações, melhorando continuamente os processos internos da empresa. Esse compromisso contribui para a integridade da organização e fortalece a confiança dos stakeholders.

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  • O Conselho de Administração Frente à LGPD e às Inovações Tecnológicas

A entrada em vigor da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) impôs uma série de obrigações para as empresas no tratamento de dados pessoais, apresentando um desafio significativo para os membros dos conselhos de administração. Ter um conselho de administração que se preocupa com esses aspectos é essencial para garantir que a empresa esteja em conformidade com as novas exigências legais e para promover uma cultura de privacidade e proteção de dados dentro da organização. Os conselheiros devem supervisionar a criação e a implementação de políticas claras para a coleta, armazenamento, uso e compartilhamento de dados pessoais, assegurando que essas políticas sejam abrangentes e atualizadas regularmente conforme as mudanças regulatórias e as melhores práticas do setor.

Além disso, é fundamental que todos os funcionários compreendam a importância da proteção de dados e sejam treinados para lidar com informações pessoais de maneira segura e legal. Programas de treinamento contínuos são essenciais para manter a conformidade e minimizar os riscos de violação, educando os funcionários sobre suas responsabilidades e os procedimentos adequados em caso de incidentes de segurança. O estabelecimento de processos de monitoramento contínuo e auditoria é igualmente fundamental, incluindo a criação de comitês internos dedicados à proteção de dados e a promoção de auditorias externas periódicas. A participação ativa do conselho de administração nesse processo é fundamental, pois seu apoio fortalece a implementação das políticas de proteção de dados e assegura que as melhores práticas sejam seguidas em toda a organização. Esses esforços não apenas identificam e corrigem falhas, mas também demonstram o compromisso da empresa com a transparência e a responsabilidade, fortalecendo a confiança dos investidores e a lealdade dos clientes.

Não se resumindo às necessárias adaptações às exigências da LGPD, os conselhos de administração devem também explorar o potencial das inovações tecnológicas para fortalecer suas práticas de governança. O uso de tecnologias avançadas, como inteligência artificial e análise de dados, pode significar uma vantagem significativa para a governança corporativa e a conformidade regulatória. Os conselheiros devem estar atentos às inovações tecnológicas que podem melhorar os processos internos, aumentar a eficiência e garantir a conformidade contínua com as normas e regulamentos.

  • O Conselho como Defensor da Responsabilidade Criminal da Alta Direção

Com o aumento rigoroso da fiscalização e a promulgação de leis mais severas, a responsabilidade criminal dos membros da alta direção por suas decisões e atos de gestão tornou-se um tema de extrema relevância e complexidade. Esses profissionais enfrentam um escrutínio legal sem precedentes, onde suas ações são minuciosamente avaliadas quanto à conformidade com padrões éticos e legais. Nesse contexto, é recomendado que o conselho de administração se preocupe ativamente com esses aspectos, pois a atuação diligente e transparente dos conselheiros é indispensável para a proteção legal e a integridade da organização.

Os conselheiros devem tomar decisões informadas e alinhadas com os melhores interesses da empresa, participando ativamente das reuniões do conselho e revisando cuidadosamente os materiais apresentados. Além disso, estabelecer controles internos robustos é essencial para prevenir fraudes, corrupção e outros atos ilícitos que possam acarretar responsabilidades criminais. Auditorias internas regulares e avaliações de risco são fundamentais para identificar e mitigar problemas potenciais antes que causem danos significativos. A compreensão de que podem ser responsabilizados solidariamente por atos ilícitos é vital, especialmente em casos de omissão ou conivência. Documentar decisões e suas bases é fundamental para evidenciar o cumprimento dos deveres fiduciários e demonstrar que atuaram conforme as melhores práticas de governança.

  • Relação com Stakeholders, Sustentabilidade e Cultura Organizacional

A comunicação transparente e constante com todos os stakeholders é fundamental para reforçar a confiança e a imagem positiva da organização. Conselheiros devem assegurar que acionistas, funcionários, clientes e a comunidade estejam bem-informados sobre as ações e decisões da empresa. Além disso, a crescente importância da sustentabilidade e da responsabilidade social corporativa (RSC) deve ser integrada nas estratégias empresariais para criar valor a longo prazo e atrair investidores preocupados com questões ambientais e sociais.

Promover uma cultura organizacional forte e ética é igualmente crucial para o sucesso a longo prazo. Os conselheiros têm o dever de liderar pelo exemplo, incentivando práticas que valorizem a integridade, a responsabilidade e a transparência. Uma liderança ética e comprometida inspira confiança e garante que todos os membros da organização sigam os mesmos padrões elevados de conduta. Integrar práticas sustentáveis e socialmente responsáveis nas estratégias empresariais, além de promover uma comunicação eficaz com os stakeholders, contribui significativamente para a construção de uma cultura organizacional sólida e ética.

Os conselheiros de empresas enfrentam um ambiente regulatório cada vez mais complexo e desafiador, exigindo uma atuação vigilante e proativa. Adaptar-se a essas demandas protege a empresa contra riscos legais e reputacionais, além de fortalecer a cultura corporativa, promovendo uma gestão sólida e ética. Navegar eficazmente por esse cenário regulatório é crucial para a sustentabilidade e o sucesso a longo prazo das organizações. Em um mundo que valoriza cada vez mais a ética e a conformidade, a atuação dos conselheiros torna-se um diferencial estratégico, capaz de construir confiança, atrair investimentos e manter uma imagem positiva perante clientes e a sociedade. Na era da transparência, a excelência na governança corporativa não é apenas uma necessidade, mas a bússola que orienta as empresas rumo ao futuro próspero e sustentável.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.





Fonte: Jovem Pan

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ENQUETE – MORNING SHOW – Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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Você toma precauções no trânsito contra assaltos?

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*As enquetes do Grupo de Comunicação Jovem Pan não possuem caráter científico e só refletem a opinião de sua audiência.



Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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