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Internacional

Rússia e China condenam ataque ao Irã; França e EUA apoiam Israel

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Enquanto China, Rússia e a Liga Árabe condenaram os ataques de Israel contra instalações nucleares e militares do Irã nesta sexta-feira (13), potências ocidentais como França e Estados Unidos (EUA) deram suporte a ação de Tel Aviv.

Já Reino Unido, Índia e União Europeia (EU), apesar de não condenarem, nem apoiarem a ação, pediram contenção das hostilidades entre as partes envolvidas.

O Brasil condenou o ataque argumentando que se trata de grave violação do direito internacional e da soberania do Irã. 

O porta-voz do Ministério das Relações Exteriores (MRE) da China disse que o gigante asiático está “profundamente preocupado” com as consequências da ação israelense.

“A China se opõe a ações que violem a soberania, a segurança e a integridade territorial do Irã, e se opõe a medidas que aumentem as tensões e ampliem os conflitos. O repentino aumento das tenções na região não serve aos interesses de ninguém”, comentou o porta-voz Lin Jian’s. 

A Liga Árabe – que reúne os 22 países de maioria árabe – também condenou os ataques israelenses, afirmando que “representam um flagrante violação do direito internacional” com risco “de mergulhar a região num conflito mais amplo”. 

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Rússia

Já o governo da Rússia condenou “veementemente” as ações de Israel e disse que a ação foi cínica por ocorrer em meio as negociações, entre Teerã e EUA, sobre o programa nuclear do Irã.

“Essas ações minaram drasticamente o progresso de esforços diplomáticos multilaterais meticulosos que visam reduzir as tensões e buscar soluções para eliminar suspeitas e o preconceito em torno do programa nuclear pacífico do Irã”, comentou o Kremlin. 

O governo russo afirmou que a questão não pode ser resolvida por meios militares e pediu que os países ocidentais, “que provocaram a recente onda de histeria anti-Irã no Conselho de Governadores da AIEA [Agência da ONU para Energia Atômica],” percebam as consequências perigosas “de sua abordagem destrutiva, bem como o grau de responsabilidade que têm pela tragédia em curso”.

 


Iran - 13/06/2025 Prédios danificados em Teerã após ataques israelenses na sexta-feira. Foto Agência de Notícias da republica Islâmica.
Iran - 13/06/2025 Prédios danificados em Teerã após ataques israelenses na sexta-feira. Foto Agência de Notícias da republica Islâmica.

Prédios danificados em Teerã após ataques israelenses na sexta-feira. Foto Agência de Notícias da republica Islâmica Agência de Notícias da republica Islâmica.

Europa

O governo francês, por sua vez, voltou a condenar o programa nuclear do Irã e disse que Israel tem o direito “de se defender e garantir sua segurança”. Ainda assim, o presidente Emmanuel Macron sustentou que é preciso exercer a máxima contenção e reduzir a tensão, “para evitar colocar em risco a estabilidade de toda a região”. 

“A França ressalta que reiterou frequentemente suas preocupações com a aceleração do programa nuclear iraniano, que representa uma grave ameaça à segurança do território nacional e uma violação das obrigações internacionais do Irã”, disse, em nota, o ministério das relações exteriores de Paris. 

Já o governo do Reino Unido recomendou aos britânicos que evitem viajar para Israel. Além de não condenar o ataque, se limitou a pedir a contenção das hostilidades, conforme escreveu o primeiro-ministro Keir Starmer

“A estabilidade no Oriente Médio deve ser a prioridade e estamos engajando parceiros para reduzir a tensão. Agora é hora de contenção, calma e retorno à diplomacia”, disse o chefe do governo britânico, em uma rede social.  

Posição semelhante teve a presidente da Comissão Europeia, órgão que exerce o poder executivo na União Europeia (UE). Ursula Von Der Leyen citou que a situação do Oriente Médio é “profundamente alarmante”.

“A Europa pede a todas as partes que exerçam a máxima contenção, reduzam a tensão imediatamente e se abstenham de retaliações. Uma resolução diplomática é agora mais urgente do que nunca, em prol da estabilidade da região e da segurança global”, destacou Ursula. 

EUA

Por sua vez, o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, fez uma efusiva defesa da ação de Israel, acrescentando que o Irã deve aceitar o acordo para conter seu programa nuclear, caso não queira sofrer novos ataques.

“Acho que foi excelente. Demos a eles uma chance e não aproveitaram. Eles foram atingidos com força, muita força. E há mais por vir. Muito mais”, disse Trump, principal aliado de Tel-Aviv. 

 


Iran - 13/06/2025 Prédios danificados em Teerã após ataques israelenses na sexta-feira. Foto Agência de Notícias da republica Islâmica.
Iran - 13/06/2025 Prédios danificados em Teerã após ataques israelenses na sexta-feira. Foto Agência de Notícias da republica Islâmica.

Prédios danificados em Teerã após ataques israelenses na sexta-feira. Foto Agência de Notícias da republica Islâmica. Agência de Notícias da republica Islâmica.

Entenda

Israel atacou o Irã alegando que o país está construindo bombas atômicas, que poderiam ser usadas contra Tel-Aviv. O Irã nega e sustenta que usa tecnologia atômica apenas para fins pacíficos, como a produção de energia. 

O Irã é signatário do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares (TNP), mas a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) teria apresentado objeções aos compromissos de Teerã com a organização.

A autoridade nuclear do Irã nega que tenha violado compromissos com a AIEA e diz que a Agência realiza uma campanha “politicamente motivada” e guiada por Grã-Bretanha, França, Alemanha e Estados Unidos (EUA), sob influência de Israel. Já Israel é um dos poucos países do mundo que não assinou o TNP.

 



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Argentinos vão às urnas para renovar Câmara e Senado

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Os argentinos já estão nas ruas neste domingo (26) para votar nas eleições legislativas que irão renovar 127 vagas da Câmara dos Deputados e 24 do Senado. Os centros eleitorais estão abertos desde as 8h à espera de 35 milhões de eleitores. A votação se encerrará às 18h (horário local), em todas as províncias.  

O novo processo eleitoral determinará a composição do Congresso para os dois últimos anos de mandato do presidente Javier Milei. Internamente, o pleito é visto como um referendo que irá avaliar o impacto das profundas políticas de austeridade do presidente argentino. 

Renovação 

Metade da Câmara dos Deputados da Argentina, ou seja, 127 cadeiras, bem como um terço do Senado, ou seja, 24 cadeiras, estão em disputa. A corrida mais relevante se dará na província de Buenos Aires, onde um grande número de vagas é disputado.

A previsão no país é que os primeiros resultados sejam divulgados às 23h.  

*Com informações da Agência Reuters e TeleSur 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Casa Branca publica foto de encontro de Lula e Trump

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A Casa Branca publicou nas redes sociais uma foto do encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26).

Na postagem, Trump diz que foi uma honra se reunir com Lula e declarou que eles estão preparados para realizar bons acordos.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acredito que seremos capazes de fazer bons acordos para os dois países. Nós sempre tivemos boas relações. Acredito que isso vai continuar”, declarou Trump.

Durante a reunião, o presidente Lula pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

Após o encontro, a diplomacia norte-americana foi autorizada por Trump a iniciar as negociações com o governo brasileiro.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana, como a Lei Magnitsky – mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Lula se reúne com Trump na Malásia e discute relações entre Brasil-EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro durou cerca de 50 minutos e ocorreu durante a realização da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Durante a reunião, Lula disse que não há razão para desavenças com os Estados Unidos e pediu a Trump a suspensão imediata do tarifaço contra as exportações brasileiras, enquanto os dois países estiverem em negociação. Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente.

Além dos presidentes, também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Suspensão das tarifas

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após o encontro e disse Trump autorizou sua equipe a iniciar as negociações para revisão do tarifaço ainda na noite deste domingo, no horário local da Malásia, 11 horas a frente do Brasil. 

“A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou o chanceler.

Admiração

Segundo Vieira, os presidentes tiveram uma conversa descontraída e Trump disse que admira a trajetória política de Lula.

“Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, tendo sido perseguido no Brasil, se recuperado, provado sua inocência, voltado a se apresentar e, vitoriosamente, conquistando o terceiro mandato”, afirmou.

Visitas

O chanceler brasileiro também confirmou a intenção de Trump vir ao Brasil. A data ainda não está confirmada.

“O presidente Lula aceitou também e disse que irá, com prazer, aos Estados Unidos. Trump disse que admira o Brasil e que gosta imensamente do povo brasileiro”, comentou.



Fonte: Agência Brasil

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