Com a vitória, o Vasco deixa a zona de rebaixamento, e o São Paulo cai para a oitava posição e pode descer ainda mais na tabela, dependendo dos resultados deste domingo (23)
ALEXANDRE DURÃO/ZIMEL PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Guilherme Estrella, do Vasco, comemora o seu gol na partida contra São Paulo neste sábado (22) no Brasileirão
Mesmo sem técnico depois de demitir o português Álvaro Pacheco, o Vasco goleou o São Paulo por 4 a 1 em jogo válido pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro 2024, neste sábado (22) à noite no Estádio São Januário, no Rio de Janeiro. Na segunda derrota consecutiva no Brasileirão, o time tricolor abriu o placar e indicou que dominaria o rival que luta para não cair, mas saiu de campo derrotado. Guilherme Estrella e Leandrinho, revelações da equipe vascaína, marcaram e foram dois dos destaques da partida. Ao sofrer seu segundo revés após perder para o Cuiabá na quarta-feira passada e permanecer com 15 pontos, o São Paulo cai para a oitava posição e pode descer ainda mais na tabela de classificação, dependendo dos resultados deste domingo (23). Tem, agora, 10 pontos e está no 15º lugar. Com a vitória, o Vasco deixa a zona de rebaixamento.
No início do jogo, o São Paulo fez o que se esperava diante de um rival mais frágil, pressionado e que vinha de quatro derrotas seguidas. Foi dominante, explorou as fragilidade do adversário na marcação e abriu o placar rápido, com André Silva, completando assistência de Rodrigo Nestor com um bonito cabeceio que morreu no ângulo esquerdo de Léo Jardim. O problema é que, depois de fazer o primeiro e criar para fazer mais, o São Paulo parou. Sofre um pagão e passou a assistir ao Vasco jogar. Parecia que era a equipe paulista que estava em crise e sofria cobranças de todos os lados e não os cariocas. Apoiado pela sua torcida, o time carioca superou suas limitações, reagiu e fez o que parecia improvável: virou a partida.
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O Vasco encontrou forças para empatar e passar à frente no placar ainda no primeiro tempo, explorando as debilidades são-paulinas, sobretudo o lado esquerdo da marcação. Foi por ali que Adson tabelou com Paulo Henrique e chutou mascado. A bola ia entrando devagar até que Igor Vinícius tirou perto da linha, mas acertou Alan Franco, que, sem querer, marcou contra.
O São Paulo voltou a atacar depois de levar o empate, mas saiu desorganizado ao ataque e levou o contragolpe, bem armado e executado pelos donos da casa. O jovem Guilherme Estrella, meio-campista de 19 anos, não sentiu a pressão de seu primeiro jogo como titular e fez o que quis com a defesa são-paulina. Ao receber de Adson, cortou o marcador e bateu bonito, no canto esquerdo de Jandrei, para consumar a improvável virada.
Se a estrela de Estrella brilhou no primeiro tempo, a do São Paulo permaneceu apagada também na etapa final. Antes em lua de mel com a torcida, Zubeldía viu da área técnica seu time ser apático e incompetente em suas idas ao ataque. O treinador argentino fez todas suas substituições de que tinha direito. Tentou de tudo, mas a equipe não melhorou sua produção ofensiva e só deu mais campo e espaço para o rival carioca jogar e sair em contra-ataques. Em mais um deles, Leandrinho, outro jovem revelado na base vascaína, fez o terceiro.
Foram poucos segundos em campo até o lateral-esquerdo, que substituiu Lucas Piton, receber de David e acertar um potente chute para selar a vitória, que lava a alma dos vascaínos, tão machucados pela sequência de derrotas e problemas fora de campo. Houve tempo para o triunfo virar goleada depois que David anotou o quarto, outro bonito gol. Ele recebeu passe por elevação e concluiu de primeira, sem deixar a bola cair, para as festas dos poucos, mais de 5 mil, mas ruidosos vascaínos em São Januário. Eles gritaram “olé” depois do quarto gol e, depois de semanas de calvário, puderam curtir a vitória elástica.
FICHA TÉCNICA
VASCO 4 X 1 SÃO PAULO
VASCO
Léo Jardim; Paulo Henrique (Puma Rodríguez), João Victor, Maicon e Lucas Piton (Leandrinho); Hugo Moura (Sforza), Matheus Carvalho e Guiilherme Estrella (JP); Adson (Rossi), David e Vegetti. Técnico: Rafael Paiva.
SÃO PAULO
Jandrei; Igor Vinícius (Ferreira), Diego Costa, Alan Franco e Patryck (Welington); Luiz Gustavo, Galoppo e Rodrigo Nestor (Michel Araújo); Lucas, André Silva e Calleri (Wellington Rato). Técnico: Luis Zubeldía.
GOLS
André Silva, aos 10, Alan Franco (contra), aos 32 e Guilherme Estrella, aos 47 minutos do primeiro tempo. Leandrinho, aos 34, e David, aos 47 do segundo tempo.
O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’
GIUSEPPE LAMI/EFE/EPA O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’
O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.
O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.
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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.
*Com informações da EFE Publicado por Marcelo Bamonte
Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime
Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.
Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.
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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.
O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.
Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.
*Com informações do Estadão Conteúdo Publicado por Marcelo Bamonte