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Tensão entre Argentina e Espanha arrisca comércio e investimentos e aumenta escalada da ‘antidiplomacia’ de Milei

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Essa é a pior crise diplomática entre os dois países; argentinos classificaram o fechamento da embaixada espanhola em Buenos Aires como um papelão

Pau BARRENA, TOMAS CUESTA / AFP / POOLsanchez e milei
Primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, e presidente da Argentina, Javier Milei

As relações diplomáticas entre Argentina e Espanha ficaram ainda mais delicadas nesta terça-feira (21) depois que os espanhóis retiraram sua embaixada de Buenos Aires em retaliação as declarações do presidente Javier Milei que chamou a esposa do primeiro-ministro da Espanha, Pedro Sanchez, de corrupta durante um evento em Madrid. Essa é a pior crise diplomática entre os dois países. “É um disparate típico de um socialista fatalmente arrogante”, disse o mandatário argentino. Em resposta a decisão, o governo da Argentina disse que “jamais” teve “a ideia delirante” de retirar seu embaixador na Espanha, Roberto Bosch, em reciprocidade à medida adotada pelo governo espanhol, segundo o porta-voz da presidência argentina, Manuel Adorni. Segundo ele, a decisão de Sanchez, beira ‘um papelão’. “Nunca nos passou pela cabeça a ideia delirante de retirar um embaixador de um país irmão como a Espanha”, disse o porta-voz após a reunião do gabinete argentino no meio da crise diplomática que levou o governo espanhol a retirar sua embaixadora na Argentina, María Jesús Alonso.

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O governo argentino manteve a ideia que tem defendido desde o início do conflito com Espanha, de que “é um assunto estritamente pessoal” entre os líderes dos dois governos, e que, por isso, não levará a uma escalada “em questões de relações entre países ou investimentos”. “Não se escala, nem se desescala um conflito que não existe”, disse Adorni, que reiterou a ideia de que houve “uma reação excessiva” por parte do governo espanhol. “Nossa relação fraterna não tem nada a ver com o que está acontecendo. Ganhou magnitude agora, o que nos surpreende, porque foi um comentário de tom muito menor, comparado com o que disseram os funcionários de Sánchez”, acrescentou Adorni, em referência às declarações do governo espanhol contra Milei, pelas quais, segundo Buenos Aires, Madrid deveria pedir desculpas.

O ministro da Economia, Comércio e Empresa da Espanha, Carlos Cuerpo, pediu um “mínimo de respeito institucional” para que possam se desenvolver com estabilidade as relações com a Argentina, afetadas pela crise causada pelas declarações feitas pelo presidente argentino, Javier Milei, sobre o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez, e sua esposa. “Espanha e Argentina são parceiros econômicos e comerciais fundamentais, têm uma relação muito forte”, mas as ofensas de Milei “vão justamente contra essa estrutura” e “geram uma situação de instabilidade, incerteza para que as relações de investimento possam ocorrer”, disse Cuerpo em declarações a jornalistas.

“A partir desse ponto, o que temos a dizer de nossa parte, é claro, é que esse respeito institucional mínimo é necessário para que essas relações possam se desenvolver com um mínimo de estabilidade e para que as empresas possam desenvolvê-las em um ambiente seguro de segurança jurídica”, acrescentou o ministro, que está participando do Encontro Empresarial Espanha-Colômbia em Bogotá. Cuerpo lembrou que a Espanha é, assim como a Colômbia, o segundo maior investidor na Argentina, com um acumulado de 18 bilhões de euros, e um país com o qual há muitos anos existe “uma relação estável e frutífera” baseada “na cooperação e no respeito institucional”.

O ex-chanceler da Argentina Santiago Cafiero considerou “muito lamentável” a situação diplomática entre Argentina e Espanha e disse que a crise pode afetar as oportunidades de comércio e investimento entre os dois países. “O presidente (Javier Milei) fez ‘turismo político’ na Espanha (…) É uma provocação que está longe de fortalecer as relações entre os dois países”, afirmou em entrevista por telefone o ex-ministro das Relações Exteriores argentino durante os últimos anos do governo do peronista Alberto Fernández e que agora é deputado nacional.

Cafiero advertiu que os negócios entre países tendem a ocorrer “onde há boas relações”, uma situação diferente da que caracteriza atualmente as interações entre Argentina e Espanha. O ex-chanceler argentino lembrou que a tensão diplomática entre Espanha e Argentina não é inédita no caso de Milei, que já acumulou – em menos de meio ano de mandato – crises diplomáticas com Chile, Colômbia, México e China. Nos seus quase seis meses no cargo, Milei difamou quase todos os líderes de esquerda da América Latina. “A Argentina está se isolando. O olhar libertário e violento só faz isolar”, acrescentou Cafiero.

*Com informações da EFE

 

 





Fonte: Jovem Pan

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‘Estamos próximos de uma guerra quase mundial’, alerta papa Francisco

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O pontífice também disse orar ‘para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar’

GIUSEPPE LAMI/EFE/EPAPapa Francisco preside Santa Missa da Vigília Pascal na Noite Santa de Páscoa na Basílica de São Pedro
O papa acrescentou que ‘a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem’

O papa Francisco advertiu nesta sexta-feira (27) que “estamos próximos de uma quase guerra mundial” e espera que “aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz”, durante seu discurso a autoridades belgas no Castelo de Laeken, em seu primeiro ato oficial na Bélgica. “Rezo para que os líderes das nações, ao olharem para a Bélgica e sua história, aprendam com ela e, assim, salvem seu povo de catástrofes intermináveis e luto incontável. Rezo para que aqueles que governam saibam assumir sua responsabilidade, o risco e a honra da paz, e saibam afastar o perigo, a ignomínia e o absurdo da guerra”, afirmou.

O pontífice também disse orar “para que eles temam o julgamento da consciência, da história e de Deus, e convertam seus olhos e corações, sempre colocando o bem comum em primeiro lugar”. Diante do rei belga Philippe e da rainha Mathilde e do primeiro-ministro em exercício, Alexander De Croo, com quem se reuniu nesta sexta-feira, o papa desejou que a Bélgica seja “uma ponte, portanto, indispensável para construir a paz e repudiar a guerra”. “Essa é a dimensão da pequena Bélgica. Você entende a necessidade da Europa de se lembrar de sua história, composta de povos e culturas, de catedrais e universidades, das conquistas da engenhosidade humana, mas também de tantas guerras e de um desejo de dominar que às vezes se transformou em colonialismo e exploração”, lembrou.

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O papa acrescentou que “a Europa precisa da Bélgica para levar adiante o caminho da paz e da fraternidade entre os povos que a compõem”, especialmente “se as fronteiras e os tratados começarem a ser desrespeitados, e o direito de criar leis for deixado às armas, subvertendo a lei existente, a caixa de Pandora será aberta e todos os ventos começarão a soprar violentamente, batendo contra a casa e ameaçando destruí-la”. O líder religioso pediu “ações culturais, sociais e políticas constantes e oportunas que sejam corajosas e prudentes e que excluam um futuro no qual a ideia e a prática da guerra, com suas consequências catastróficas, sejam novamente uma opção viável”.

*Com informações da EFE
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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Corpo de Anic, advogada que desapareceu em Petrópolis, é encontrado concretado em quintal

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Vítima foi encontrada em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime

Quase sete meses após o seu desaparecimento, o corpo da advogada Anic de Almeida Peixoto Herdy foi encontrado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro na quarta-feira (25) em Petrópolis, na região serrana do Rio. O corpo de Anic foi identificado por meio de exame odontológico, feito por peritos do Instituto Médico Legal do Rio e cujo resultado foi divulgado pela Polícia Civil nesta quinta-feira (26). Ele estava concretado em um muro no quintal da casa de Lourival Correa Netto Fadiga, que trabalhava para a família da vítima e confessou ter cometido o crime.

Em entrevista à TV Record, a advogada de Fadiga, Flávia Froes, afirmou que a morte de Anic foi planejada em conjunto pelo seu cliente e pelo marido da vítima, Benjamin Cordeiro Herdy, e que o sequestro era uma forma de encobrir o homicídio. O motivo do crime seria uma questão familiar, disse a advogada. A defesa de Benjamin Herdy nega que ele tenha participado do crime e classificou a confissão de Fadiga como “um ato de desespero e crueldade”.

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Anic tinha 54 anos, era advogada, estudante de Psicologia e casada com Benjamin Cordeiro Herdy, de 78 anos, herdeiro de uma família que foi proprietária de um importante grupo educacional no Rio. O casal vivia em Petrópolis, na serra fluminense. Ela foi vista pela última vez em 29 de fevereiro saindo de um shopping de Petrópolis. Câmeras de vigilância do estabelecimento mostraram que ela parou o carro no estacionamento, trocou mensagens por celular e, minutos depois, saiu do centro comercial, atravessando uma rua. No mesmo dia, Benjamin recebeu mensagem no celular informando que Anic havia sido sequestrada. As mensagens, enviadas do próprio celular da advogada, também traziam ameaças contra ela. Os sequestradores pediram R$ 4,6 milhões como resgate e orientaram o marido a não avisar a polícia.

O caso só foi informado à polícia 14 dias depois, por uma filha, e passou a ser investigado pela 105ª DP (Petrópolis). Àquela altura, o montante pedido pelos supostos sequestradores já havia sido pago e um áudio de conversa de telefone entre Benjamin e Lourival foi gravado pela filha. Quatro suspeitos foram presos, incluindo Lourival, que seria um homem de confiança da família e o mandante do crime. Ele se apresentava como policial federal, mas, segundo as investigações, nunca integrou os quadros da corporação. Além dele, um casal de filhos e uma mulher com quem ele teria um caso também foram presos. O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) apresentou denúncia contra os suspeitos. Os investigadores tiveram acesso aos telefones de todos os envolvidos e cruzaram dados de localização do dia do sequestro e do pagamento dos resgates.

Segundo mostrou o Fantástico, da TV Globo, foi possível comprovar que Lourival não esteve em uma favela para supostamente pagar os criminosos – mas sim em uma concessionária na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio, onde comprou uma caminhonete avaliada em R$ 500 mil e uma moto. Também adquiriu 950 aparelhos celulares, que foram levados a uma loja da família. Os filhos estiveram na concessionária com o pai, e a mulher chegou a viajar a Foz do Iguaçu, no Paraná, para resolver pendências relativas à aquisição dos celulares. Os três também teriam ajudado a ocultar os valores do resgate.

*Com informações do Estadão Conteúdo
Publicado por Marcelo Bamonte





Fonte: Jovem Pan

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