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Esportes

Transferência de Amanda Gutierres é a 5ª mais cara do futebol feminino

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Artilheira do Campeonato Brasileiro e da Copa América, Amanda Gutierres se tornou a quinta jogadora mais cara da história do futebol de mulheres. O Palmeiras negociou 80% dos direitos econômicos da atacante de 24 anos com o Boston Legacy, dos Estados Unidos, por US$ 1,1 milhão (R$ 5,8 milhões, aproximadamente, na cotação atual).

O valor é o mesmo que o Chelsea, da Inglaterra, investiu para contratar a zagueira norte-americana Naomi Girma, do San Diego Wave, dos EUA, em janeiro. Até o anúncio da transação envolvendo Amanda Gutierres, esta era a quinta transação mais cara da história, de forma isolada. A negociação da centroavante brasileira, porém, ainda prevê bonificações a serem pagas ao clube brasileiro, que não foram detalhadas, mas podem deixar o montante final mais robusto.

Além disso, Amanda Gutierres passou a ser a jogadora mais cara do futebol feminino brasileiro, superando os R$ 2,8 milhões recebidos pelo Internacional em 2024, pela ida da atacante Priscila ao América, do México. Outra transferência histórica de uma atleta do Brasil para o exterior foi a da zagueira Tarciane, do Corinthians para o Houston Dash, dos EUA, por R$ 2,59 milhões, também no ano passado.

A ida da volante francesa Grace Geyoro, do Paris Saint-Germain, para o London City Lionesses, da Inglaterra, em setembro deste ano, é tida como negociação mais cara da modalidade, avaliada em US$ 1,93 milhão (R$ 10,51 milhões, na cotação da época). O chefe-executivo do London City, Martin Semmens, porém, negou que a transferência fosse um recorde e, à ocasião, disse que os valores giravam “em torno de” um milhão de libras esterlinas (quase R$ 7,2 milhões). A contratação teria superado o investimento do Orlando Pride, dos EUA, para trazer a atacante mexicana Lizbeth Ovalle, do Tigres, um mês antes, por US$ 1,5 milhão (R$ 8,2 milhões).

A contratação de Amanda Gutierres pelo Boston foi anunciada pelos clubes na última sexta-feira (3). Apesar disso, ela fica no Palmeiras até dezembro e defenderá as Palestrinas nas retas finais da Copa do Brasil (o Verdão está nas semifinais) e do Campeonato Paulista (a equipe é vice-líder e restam quatro jogos para o fim da primeira fase). O diretor de Futebol Feminino alviverde, Alberto Simão, revelou que os valores da transação serão investidos em tecnologia e um centro de excelência para a modalidade.

“Montamos um projeto maravilhoso para a Guti. Ela chegou, foi artilheira várias vezes de todos os campeonatos, [chegou à] seleção brasileira e conquistou títulos. A gente sabe que isso é um ciclo, um ciclo vitorioso, com títulos e de conquistas pessoais. Ninguém fica feliz em perder um atleta desse nível, mas faz parte do ciclo do futebol”, disse Simão, em depoimento à TV Palmeiras.

Independentemente do que ocorrer nas competições que Amanda Gutierres tem pela frente pelo Palmeiras, a temporada 2025 é a mais importante da carreira. Ela terminou o Brasileirão Feminino, transmitido ao vivo pela TV Brasil, como artilheira pela terceira vez seguida, agora com 17 gols, oito a mais que a segunda colocada, Letícia Ferreira, atacante do Cruzeiro.

Além disso, firmou-se de vez na seleção brasileira, sendo campeã e artilheira da Copa América – que teve os jogos da equipe verde e amarela exibidos ao vivo pela emissora pública da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) – com os mesmos seis gols da também atacante Claudia Martínez, do Paraguai. Não à toa, a camisa 9 foi a única atleta a jogar fora da Europa ou dos EUA indicada à Bola de Ouro, prêmio da revista France Football dado às melhores da temporada. Ela ficou em 21º lugar.

“Ela é uma goleadora já provada nacional e internacionalmente e apresentando uma consistência impressionante nos últimos anos, sendo a principal artilheira do Brasil. Estamos empolgados por trazer essa mentalidade vencedora e implacável taxa de trabalho para cá”, declarou Domè Guasch, gerente-geral do Boston Legacy, ao site da equipe, que estreará na Liga Nacional Feminina de Futebol (NWSL, na sigla em inglês) em 2026.

Amanda Gutierres é a maior artilheira do time feminino do Palmeiras, com 68 gols em 92 partidas. Ela assumiu o posto esse ano, superando a também atacante Bia Zaneratto, que defendeu o clube em duas ocasiões, entre 2020 e 2024, com 55 gols em 83 jogos.

 



Fonte: Agência Brasil

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Série C: Ponte Preta conquista 1º título nacional de sua história

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Um jejum de 125 anos chegou ao fim neste sábado (25). Pela primeira vez na história, a Associação Atlética Ponte Preta conquistou um título nacional. Segundo clube mais antigo do país, a Macaca venceu o Londrina por 2 a 0 no Estádio Moisés Lucarelli, em Campinas (SP), e garantiu a taça da Série C do Campeonato Brasileiro, com direito a invasão de campo de torcedores após o apito final, para celebrar o feito inédito.

As equipes foram a campo em igualdade no placar agregado, já que haviam empatado por 0 a 0 no último fim de semana no Estádio Vitorino Gonçalves Dias, em Londrina (PR). Os dois finalistas estão garantidos na Série B do ano que vem. Além deles, o Náutico e o São Bernardo asseguraram vagas na segunda divisão nacional.

Apesar de quatro títulos da Série A2 do Campeonato Paulista, o último deles em 2023, faltava à Ponte uma conquista que, mesmo em uma divisão de acesso, fosse além das fronteiras do Estado. Especialmente porque o rival Guarani – que, diferentemente da Macaca, seguirá na Série C em 2026 – tem no currículo a taça do Brasileirão de 1978. Coube à Alvinegra, curiosamente, evitar o acesso do Bugre ao derrotá-lo na última rodada da segunda fase, por 2 a 0, em casa.

O título inédito vem em um difícil momento financeiro pelo qual passa o clube de Campinas. Em entrevista após a vitória sobre o Brusque, por 1 a 0, no Moisés Lucarelli, em setembro, que selou o acesso da Ponte à Série B, o volante Lucas Cândido revelou que o departamento de futebol estava com mais de três meses de salários atrasados.

A conquista também marca a volta por cima de Marcelo Fernandes. O técnico assumiu a Ponte na reta final da primeira fase, poucos dias após ser demitido do Guarani. Em dez jogos no comando alvinegro, foram cinco vitórias, três empates e duas derrotas. Foi o segundo título da carreira do treinador, campeão paulista pelo Santos em 2015.

Depois de um primeiro tempo truncado, as redes do Moisés Lucarelli balançaram no segundo tempo. Aos três minutos, Jonas Toró, na entrada da área, recebeu da esquerda e chutou. A batida foi fraca, mas o goleiro Luiz Daniel não conseguiu defender. Foi o oitavo gol do camisa 17, que se igualou ao também atacante Iago Teles, do próprio Londrina, na artilharia da Série C.

Aos 24 minutos, Toró invadiu a área pela esquerda e foi derrubado pelo zagueiro Wallace. O árbitro Felipe Fernandes de Lima não marcou nada a princípio, mas voltou atrás ao rever a jogada no vídeo e deu pênalti a favor da Ponte. O meia Élvis, capitão e ídolo da Alvinegra, bateu alto, sem chances para defesa de Luiz Daniel.

O gol desencadeou uma confusão entre jogadores e comissão técnica de ambas as equipes, que interrompeu o duelo por dez minutos. O técnico Roger Silva e o zagueiro reserva Vanderley, ambos do Londrina, foram expulsos. Os paranaenses ainda tentaram diminuir o prejuízo, sem sucesso. Festa para os mais de 14 mil torcedores presentes no Moisés Lucarelli, que presenciaram uma noite da qual nunca vão esquecer.



Fonte: Agência Brasil

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Marina Dias é ouro na etapa de Laval da Copa do Mundo de paraescalada

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A paulista Marina Dias se despediu da temporada 2025 com mais um topo de pódio na paraescalada. Neste sábado (25), a bicampeã mundial venceu a etapa de Laval, na França, da Copa do Mundo da modalidade na classe RP3 (atletas com limitações de alcance, força e potência).

Na final, realizada poucas horas após a eliminatória, a brasileira alcançou 51 agarras da parede, ficando à frente da alemã Laura Nesciobelli (45 agarras) e da britânica Charlotte Andrew (42) – prata e bronze, respectivamente. Foi o primeiro ouro dela em etapas da Copa do Mundo em 2025, após dois terceiros lugares, em Salt Lake City, nos Estados Unidos, e Innsbruck, na Áustria.

Marina, que tem o lado esquerdo do corpo afetado pela esclerose múltipla, é a principal atleta brasileira na paraescalada, modalidade que será disputada em uma Paralimpíada pela primeira vez na edição de Los Angeles, nos EUA, em 2028. A classe dela, porém, não está inclusa no programa dos Jogos.

A etapa de Laval termina neste domingo (26), com o paranaense Eduardo Schaus na final da classe AU2 (atletas amputados ou com função reduzida de membro superior). A prova começa às 10h (horário de Brasília), com transmissão do canal da Federação Internacional de Escalada Esportiva (IFSC, na sigla em inglês) no YouTube, ao vivo.

Prata no Mundial de Seul, na Coreia do Sul, ele busca o primeiro pódio em uma Copa do Mundo. O brasileiro foi o segundo melhor da eliminatória na categoria, uma das que será disputada em Los Angeles.

Além de Marina e Eduardo, outros dois atletas representaram o Brasil nas eliminatórias deste sábado, mas não foram às finais – que reúnem os quatro mais bem colocados. Na classe AU3 (uma mão ou vários dedos ausentes em ambas as mãos ou função reduzida), o paranaense Leonardo Vilha ficou em sexto lugar.

Já Luciano Frazão, do Distrito Federal, foi o 15º da classe AL2 (amputação de uma perna ou deficiência de membro inferior, sem articulação do tornozelo funcional). A categoria é outra terá disputa por medalhas nos Jogos de 2028.



Fonte: Agência Brasil

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Com uma a menos, seleção feminina vence amistoso contra Inglaterra

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No amistoso entre as atuais campeãs da América do Sul e da Europa, deu Brasil. Neste sábado (25), a seleção feminina de futebol derrotou a Inglaterra por 2 a 1 no Etihad Stadium, na cidade inglesa de Manchester. As brasileiras resistiram à pressão de jogarem cerca de 70 minutos com uma jogadora a menos.

O duelo serviu como “prévia” da próxima Finalíssima, torneio que reúne, em jogo único, os vencedores da Copa América e da Eurocopa, em data e local a serem confirmados. A última edição também envolveu os dois países, em 2023. As seleções empataram por 1 a 1 no Estádio de Wembley, na capital inglesa, com triunfo nos pênaltis das anfitriãs.

As brasileiras voltam a campo nesta terça-feira (28), às 13h15 (horário de Brasília), para outro amistoso. Desta vez, contra a Itália, semifinalista da última Eurocopa. A partida será no Estádio Ennio Tardini, na cidade italiana de Parma.

O técnico Arthur Elias mandou a campo uma escalação com Lorena no gol, três zagueiras (Tarciane, Isa Haas e Mariza), Yasmin pela esquerda e a atacante Luany na direita. Angelina e Duda Sampaio formaram o meio-campo, com Ludmila e Dudinha nas pontas e Bia Zaneratto no comando do ataque.

O Brasil não se intimidou com as bicampeãs europeias, pressionou a saída de bola e logo saiu na frente. Aos oito minutos, Bia Zaneratto recebeu de Dudinha em velocidade, invadiu a área pelo meio e finalizou no canto da goleira Khiara Keating. A comemoração efusiva da Imperatriz – como ela é conhecida – tem explicação: era o retorno à seleção brasileira após uma série de lesões.

Aos 17, Bia retribuiu a gentileza. Na sequência de uma bola recuperada por Angelina no meio-campo, a centroavante avançou até a entrada da área e rolou para Dudinha, que dominou e chutou forte, sem chances para Keating, ampliando a vantagem canarinho.

Quatro minutos depois, porém, o Brasil perdeu Angelina, expulsa. A capitã recebeu o cartão vermelho direto ao derrubar Ella Toone antes da atacante entrar livre na área. Na cobrança da falta, a lateral Alex Greenwood acertou o travessão. No rebote, a zagueira Jess Carter cabeceou para fora.

Com superioridade numérica, a Inglaterra passou a ocupar o campo de ataque por mais tempo, mas sem provocar grandes sustos no primeiro tempo. Na volta do intervalo, porém, as anfitriãs descontaram em um pênalti de Bia Zaneratto, que calçou a meia Beth Mead dentro da área. Aos seis minutos, a volante Georgia Stanway bateu no canto direito e venceu Lorena.

As brasileiras sentiram o desgaste de estarem com uma jogadora a menos e se retraíram de vez com a pressão inglesa, com Tarciane e Mariza se destacando na defesa. Arthur Elias tentou refrescar a equipe com as entradas da zagueira Thaís Ferreira, das laterais Isabela e Bruninha, da volante Ary Borges e das atacantes Isa e Tainá Maranhão – Isabela, Tainá e Isa fizeram a estreia pela seleção.

As alterações surtiram pouco efeito no sentido de encontrar espaços para atacar, mas ajudaram o Brasil a conter o ímpeto das europeias. A Inglaterra seguiu no ataque, mas a melhor oportunidade, um chute de Stanway, da intermediária, parou no travessão. Após longos sete minutos de acréscimos, apito final e muita festa das brasileiras, que celebraram a vitória com a torcida presente em Manchester.



Fonte: Agência Brasil

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