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Internacional

Trump envia submarinos nucleares para Rússia após crítica de Medvedev

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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, informou nesta sexta-feira (1º) ter ordenado que dois submarinos nucleares fossem posicionados para regiões em direção à Rússia. O anúncio foi feito em resposta às declarações do ex-presidente russo Dmitry Medvedev.

“Eu ordenei que dois submarinos nucleares fossem posicionados nas regiões apropriadas, apenas para o caso de essas declarações tolas e inflamatórias serem mais do que apenas isso”, disse Trump em uma mídia social, ao considerar as manifestações de Medvedev “tolas e inflamatórias”.

Trump e Medvedev, que é vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, trocaram provocações nos últimos dias depois de Trump ter estipulado prazo de 10 dias para a Rússia aceitar um cessar-fogo com a Ucrânia ou passaria a taxar países que compram petróleo russo, como a Índia

O governo de Vladimir Putin estabeleceu seus próprios termos para chegar a um acordo de paz com a Ucrânia, e não sinalizou que irá cumprir o prazo de Trump. Em entrevista, Putin disse, sem citar Trump, que são necessárias novas rodadas de negociação de paz com a Ucrânia para se chegar a um resultado positivo, e que a Rússia aguarda por essas negociações. 

“Para abordar a questão pacificamente, é necessário conduzir conversas detalhadas. E não em público, mas com calma, no silêncio do processo de negociação”, afirmou Putin.

Antes do anúncio sobre o submarinos, Medvedev respondeu a uma publicação de Trump, que rotulou o ex-líder russo de “fracassado”. Medvedev alertou Trump para “cuidado com o que diz”. Para o ex-presidente russo, a manifestação de Trump provava que “a Rússia está fazendo tudo certo e continuará trilhando seu próprio caminho”.

“E sobre as ‘economias mortas’ da Índia e da Rússia e sua ‘entrada em território muito perigoso’ — bem, que ele se lembre de seus filmes favoritos sobre ‘mortos-vivos’, bem como de quão perigosa a lendária ‘Mão Morta’ pode ser”, escreveu Medvedev.

Mão Morta refere-se a um sistema de ataque nuclear, montado durante a antiga União Soviética e que ainda estaria em poder da Rússia. O sistema, considerado arma nuclear apocalíptica, é capaz de disparar um arsenal nuclear se o país for atacado e a eliminação da cadeia de comando for eliminada, segundo a agência de notícias Russia Today. 

Petróleo

Trump exigiu que a Índia pare de importar petróleo russo, o que pode ameaçar bilhões em receitas russas, levar Moscou a retaliar interrompendo um importante oleoduto liderado pelos EUA e potencialmente levar a uma nova crise de abastecimento global.

A Índia, o terceiro maior importador de petróleo do mundo, tornou-se o maior comprador de petróleo russo desde 2022, adquirindo até 2 milhões de barris por dia de petróleo, o que representa 2% da oferta global. Outros grandes compradores são a China e a Turquia.

Como retaliação, Kremlin pode fechar oleoduto CPC do Cazaquistão, usado pelas grandes petrolíferas norte-americanas Chevron e Exxon.

Trump tem ameaçado impor tarifas de até 100% aos países que compram petróleo russo, a menos que Moscou chegue a um acordo de paz com a Ucrânia até o dia 9 de agosto. 

De acordo com a agência Reuters, refinarias estatais indianas interromperam as compras de petróleo russo nesta semana diante das ameaças dos Estados Unidos.

* Com informações da Reuters e da Russia Today 



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Lula se reúne com Trump na Malásia e discute relações entre Brasil-EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro durou cerca de 50 minutos e ocorreu durante a realização da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Durante a reunião, Lula disse que não há razão para desavenças com os Estados Unidos e pediu a Trump a suspensão imediata do tarifaço contra as exportações brasileiras, enquanto os dois países estiverem em negociação. Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente.

Além dos presidentes, também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Suspensão das tarifas

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após o encontro e disse Trump autorizou sua equipe a iniciar as negociações para revisão do tarifaço ainda na noite deste domingo, no horário local da Malásia, 11 horas a frente do Brasil. 

“A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou o chanceler.

Admiração

Segundo Vieira, os presidentes tiveram uma conversa descontraída e Trump disse que admira a trajetória política de Lula.

“Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, tendo sido perseguido no Brasil, se recuperado, provado sua inocência, voltado a se apresentar e, vitoriosamente, conquistando o terceiro mandato”, afirmou.

Visitas

O chanceler brasileiro também confirmou a intenção de Trump vir ao Brasil. A data ainda não está confirmada.

“O presidente Lula aceitou também e disse que irá, com prazer, aos Estados Unidos. Trump disse que admira o Brasil e que gosta imensamente do povo brasileiro”, comentou.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Lula propôs ser interlocutor entre EUA e Venezuela, diz chanceler

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O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, disse neste domingo (26) que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se colocou à disposição para atuar como interlocutor entre os Estados Unidos e a Venezuela. 

Mais cedo, Lula se reuniu com presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia.

Segundo o chanceler brasileiro, Lula disse que a América do Sul é uma região de paz e que é necessário buscar soluções aceitáveis.

“O presidente Lula levantou o tema e disse que a América Latina e a América do Sul, onde estamos, é uma região de paz. E ele se prontificou a ser um contato, um interlocutor, como já foi no passado, com a Venezuela, para se buscar soluções que sejam mutuamente aceitáveis e corretas entre os dois países”, afirmou.

Nas últimas semanas, os Estados Unidos enviaram tropas terrestres e um porta-aviões para o Caribe. O governo Trump bombardeou embarcações, sob a justificativa de estar combatendo as rotas de narcotráfico que abastecem os Estados Unidos. Trata-se da mais recente operação da campanha antidrogas do presidente Donald Trump na região.

Para o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, o reforço militar na região objetiva tirá-lo do poder.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

A empresários, Lula diz que mundo não aceita “nova Guerra Fria”

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse neste domingo (26) que o mundo não aceita mais uma “nova Guerra Fria”. A declaração de Lula foi feita durante uma reunião com empresários em Kuala Lumpur, na Malásia, durante a 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Ao defender o comércio e investimentos estrangeiros nos dois países, Lula disse que Brasil quer estar do lado de todos que querem fazem negócios.

“A Asean é um parceiro muito importante e tende a ser muito mais importante, porque o mundo de hoje não aceita mais uma nova Guerra Fria. Nós não queremos ficar disputando, como se disputou, a partir da Segunda Guerra Mundial, o que era do lado da Rússia, o que era do lado dos Estados Unidos. A gente não quer uma nova disputa do lado dos Estados Unidos, do lado da China. A gente quer estar do lado da China, dos Estados Unidos, da Malásia, da Indonésia, de todos os países do mundo que queiram fazer negócio conosco”, afirmou.

O presidente também defendeu a integração do Brasil com a América do Sul e disse que, desde seu primeiro mandato, em 2003, busca a ampliação de parcerias internacionais.

“Durante muito tempo, o Brasil esteve isolado na América do Sul. O Brasil olhava para a Europa e os Estados Unidos, e nós resolvemos tomar a decisão de que era preciso fazer o Brasil ter uma importância maior na geopolítica econômica e comercial”, completou.

Mais cedo, Lula se reuniu com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

A primeira reunião de negociação entre as diplomacias brasileira e norte-americana será realizada ainda neste domingo na Malásia.



Fonte: Agência Brasil

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