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Internacional

Trump se reúne com presidente da Síria após anunciar fim de sanções

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O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, se encontrou com o presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa (al-Jolani), nesta quarta-feira (14) em Riad, na Arábia Saudita. Foi o primeiro encontro de um presidente americano com um chefe de Estado da Síria em 25 anos, marcando uma reviravolta nas relações entre os dois países. No dia anterior, Trump anunciou o fim das sanções econômicas impostas ao país do Oriente Médio.

“Depois de discutir a situação na Síria com o príncipe herdeiro [da Arábia Saudita, Mohammed Bin Salman], e também com o presidente Erdogan, da Turquia, que me ligou outro dia e pediu algo muito semelhante, entre outros amigos meus, pessoas por quem tenho muito respeito no Oriente Médio, ordenarei o fim das sanções contra a Síria para dar a eles uma chance”, anunciou Trump em encontro com investidores da Arábia Saudita. 

O anúncio ocorreu durante a primeira viagem internacional do segundo mandato de Trump, por países do Oriente Médio. 

“As sanções foram brutais e paralisantes, e serviram como uma função realmente importante na época. Mas agora é a hora deles brilharem”, disse o presidente Trump.

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As medidas foram aplicadas contra o governo de Bashad al-Assad durante a guerra de quase 14 anos que derrubou o antigo regime sírio, contribuindo para a crise econômica que o país vive, com cerca de 90% da população abaixo da linha da pobreza, segundo a ONU. 

Encontro histórico

Participaram da reunião o príncipe da Arábia Saudita e, por telefone, o presidente da Turquia. O presidente da Síria, Ahmed al-Sharaa, foi o líder do principal grupo insurgente que derrubou Assad, o Hay’at Tahrir al-Sham (HTS). 

A organização já foi ligada à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico, considerados terroristas pelas potências ocidentais. Porém, nos últimos anos, Ahmed adotou discurso mais moderado, se afastando das suas origens na Al-Qaeda.

No encontro desta quarta-feira, Trump reiterou a decisão de suspender as Medidas Coercitivas Unilaterais (MCU) contra a Síria, segundo o Ministério das Relações Exteriores da Síria. 

“As discussões também abordaram caminhos para a parceria sírio-americana nos esforços de combate ao terrorismo e a cooperação na eliminação da influência de atores não estatais e grupos armados que minam a estabilidade, incluindo o Isis [Estado Islâmico] e outras ameaças”, informou a pasta, em nota.  

Sanções

A Síria vive sob duras restrições econômicas, incluindo a exclusão do sistema internacional de pagamentos (Swift). 

Em entrevista à Agência Brasil, o presidente da Comissão de Inquérito sobre a Síria da ONU, Paulo Sérgio Pinheiro, sustentou que o futuro do país depende do fim das sanções.

“As pessoas querem abrir um negócio, ou trazer empresas, fazer investimentos, mas não conseguem por causa das sanções econômicas dos EUA”, disse Pinheiro.

A suspensão das sanções foi celebrada pelo governo sírio, Arábia Saudita, Kuwait, Catar, Emirados Árabes Unidos e pela ONU. Manifestações populares foram registradas na Síria comemorando a decisão.

Segundo o ministro das Relações Exteriores da Arábia Saudita, Bin Farhan, o país está coordenando com os EUA as questões processuais para a suspensão das sanções e espera que os europeus façam o mesmo.

O chanceler sírio, Asaad al-Shaibani, agradeceu à Arábia Saudita “por seus sinceros esforços em apoiar os esforços para suspender as sanções injustas impostas à Síria”. 

“Esta medida representa uma vitória da justiça e uma afirmação da unidade árabe”, afirmou.

Para o ministro, a decisão permite um novo recomeço para reconstrução do país, devastado pela guerra e pela pobreza.



Fonte: Agência Brasil

Internacional

Argentinos vão às urnas para renovar Câmara e Senado

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Os argentinos já estão nas ruas neste domingo (26) para votar nas eleições legislativas que irão renovar 127 vagas da Câmara dos Deputados e 24 do Senado. Os centros eleitorais estão abertos desde as 8h à espera de 35 milhões de eleitores. A votação se encerrará às 18h (horário local), em todas as províncias.  

O novo processo eleitoral determinará a composição do Congresso para os dois últimos anos de mandato do presidente Javier Milei. Internamente, o pleito é visto como um referendo que irá avaliar o impacto das profundas políticas de austeridade do presidente argentino. 

Renovação 

Metade da Câmara dos Deputados da Argentina, ou seja, 127 cadeiras, bem como um terço do Senado, ou seja, 24 cadeiras, estão em disputa. A corrida mais relevante se dará na província de Buenos Aires, onde um grande número de vagas é disputado.

A previsão no país é que os primeiros resultados sejam divulgados às 23h.  

*Com informações da Agência Reuters e TeleSur 



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Casa Branca publica foto de encontro de Lula e Trump

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A Casa Branca publicou nas redes sociais uma foto do encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em Kuala Lumpur, na Malásia, neste domingo (26).

Na postagem, Trump diz que foi uma honra se reunir com Lula e declarou que eles estão preparados para realizar bons acordos.

“É uma grande honra estar com o presidente do Brasil. Acredito que seremos capazes de fazer bons acordos para os dois países. Nós sempre tivemos boas relações. Acredito que isso vai continuar”, declarou Trump.

Durante a reunião, o presidente Lula pediu a revogação do tarifaço norte-americano contra as exportações brasileiras.

Após o encontro, a diplomacia norte-americana foi autorizada por Trump a iniciar as negociações com o governo brasileiro.

Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana, como a Lei Magnitsky – mecanismo previsto na legislação estadunidense usado para punir unilateralmente supostos violadores de direitos humanos no exterior.



Fonte: Agência Brasil

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Internacional

Lula se reúne com Trump na Malásia e discute relações entre Brasil-EUA

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva se reuniu neste domingo (26) com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, em Kuala Lumpur, na Malásia. O encontro durou cerca de 50 minutos e ocorreu durante a realização da 47ª Cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean).

Durante a reunião, Lula disse que não há razão para desavenças com os Estados Unidos e pediu a Trump a suspensão imediata do tarifaço contra as exportações brasileiras, enquanto os dois países estiverem em negociação. Em julho deste ano, Trump anunciou um tarifaço de 50% sobre todos os produtos brasileiros que são exportados para os Estados Unidos. Em seguida, ministros do governo brasileiro e do Supremo Tribunal Federal (STF) também foram alvo da revogação de vistos de viagem e outras sanções pela administração norte-americana. 

“O Brasil tem interesse de ter uma relação extraordinária com os Estados Unidos. Não há nenhuma razão para que haja qualquer desavença entre Brasil e Estados Unidos, porque nós temos certeza que, na hora em que dois presidentes sentam em uma mesa, cada um coloca seu ponto de vista, cada um coloca seus problemas, a tendencia natural é encaminhar para um acordo”, afirmou o presidente.

Além dos presidentes, também participaram do encontro o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, e o secretario de Estado norte-americano, Marco Rubio.

Suspensão das tarifas

O ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, falou com a imprensa após o encontro e disse Trump autorizou sua equipe a iniciar as negociações para revisão do tarifaço ainda na noite deste domingo, no horário local da Malásia, 11 horas a frente do Brasil. 

“A reunião foi muito positiva, o saldo final é ótimo. O presidente Trump declarou que dará instruções a sua equipe para que comece um processo, um período de negociação bilateral, que deve se iniciar hoje ainda, porque é para tudo ser resolvido em pouco tempo”, afirmou o chanceler.

Admiração

Segundo Vieira, os presidentes tiveram uma conversa descontraída e Trump disse que admira a trajetória política de Lula.

“Trump declarou admirar o perfil da carreira política do presidente Lula, já tendo sido duas vezes presidente da República, tendo sido perseguido no Brasil, se recuperado, provado sua inocência, voltado a se apresentar e, vitoriosamente, conquistando o terceiro mandato”, afirmou.

Visitas

O chanceler brasileiro também confirmou a intenção de Trump vir ao Brasil. A data ainda não está confirmada.

“O presidente Lula aceitou também e disse que irá, com prazer, aos Estados Unidos. Trump disse que admira o Brasil e que gosta imensamente do povo brasileiro”, comentou.



Fonte: Agência Brasil

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